A paixão pela educação vem de berço. Filha de professora, Sara Rozinda, de 69 anos, não pensou duas vezes antes de seguir os passos da matriarca. De quebra, teve uma professora na época do primário que também serviu como inspiração.
— Nunca tive dúvida de que seria professora e seguiria os passos da minha mãe — conta ela, que comemora hoje o Dia do Professor.
Moradora de Belford Roxo, Sara começou na vida acadêmica aos 19 anos, quando passou no concurso para o magistério do estado. Depois, não parou mais.
— Quando entrei, vi que era disso mesmo que eu gostava. Depois, fui fazer faculdade de português e literatura e, mais tarde, pedagogia — orgulha-se ela, que tem paixão por ensinar, principalmente para adolescentes: — Vi que não tinha jeito para crianças.
A carreira acadêmica começou no Colégio Estadual Presidente Kennedy, escola que lhe rendeu, além de muitos alunos, amigos para toda a vida.
— A Sara me deu aula na turma de formação de professores do Presidente Kennedy, em 1991. Nos tornamos grande amigas. Sem contar a paixão pela língua portuguesa, que adquiri graças a ela — disse Luciana Cristina Santos, de 37 anos, diretora de um colégio na Posse, em Nova Iguaçu.
‘Não tem quem não goste dela’
Foi no mesmo Colégio Presidente Kennedy que a educadora conheceu Maria Bernardete, outra que se tornou uma grande amiga.
— Fui aluna da Sara em 1995 e ela sempre foi uma excelente professora. Não tem quem não goste dela — lembra Bernardete, que sempre foi boa em língua portuguesa e acredita que isso ajudou na aproximação entre as duas: — Sem dúvida a Sara fez minha paixão crescer ainda mais. Acabei fazendo faculdade de letras.
Atualmente Bernardete, que também teve uma mãe professora, é diretora de um colégio em Belford Roxo, cidade onde nasceu
Fonte: Extra
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