Os médicos formados em instituições brasileiras selecionados para o programa federal Mais Médicos já deveriam ter se apresentado nos municípios na segunda-feira (2). Mas o Ministério da Saúde estabeleceu uma tolerância de 10 dias: quem não se apresentou ainda, pode iniciar o trabalho nas unidades básicas de saúde (UBS) até a próxima quinta-feira (12).
Nesta primeira fase do programa, foram chamados 1.096 médicos com registro no Brasil para atuarem em 454 municípios. Porém, muitos não se apresentaram na data prevista.
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Em Fortaleza, por exemplo, 11 dos 26 médicos selecionados desistiram do programa. Em Campo Grande, 3 dos 7 selecionados não compareceram. EmCampinas, também houve uma desistência. No Distrito Federal, 4 profissionais, entre 15 convocados, comunicaram que não participariam de programa. No estado doAmapá, 4 de 5 convocados também desistiram.
Municípios em que os médicos já confirmaram a desistência do programa puderam, até esta quarta-feira, recadastrar-se para voltar a integrar a lista de municípios que estão solicitando profissionais.
De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não foi feito um balanço de quantos municípios comunicaram desistências. Até esta quarta-feira, médicos formados em instituições brasileiras que participaram da segunda etapa de inscrições para o Mais Médicos puderam escolher os municípios em que desejavam trabalhar.
Nesta sexta-feira, será divulgada a lista provisória de alocação dos médicos brasileiros nos municípios inscritos. Esses profissionais poderão homologar sua participação no programa até segunda-feira.
Estrangeiros
Já os médicos estrangeiros selecionados pelo programa Mais Médicos estão passando por um módulo de "acolhimento e avaliação" desde o dia 26 de agosto.
Durante três semanas, eles estão sendo avaliados quanto aos conhecimentos em saúde pública brasileira e língua portuguesa. A aprovação nesta etapa é condição para que recebam o registro profissional provisório e comecem a atender a população nos municípios para os quais foram designados.
O programa
O Mais Médicos foi lançado pelo governo federal para aumentar a oferta de profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS) em curto prazo. Para os médicos formados, o programa prevê, entre outras condições, a assinatura de um termo de compromisso com o governo para a atuação na localidade escolhida.
Para os estudantes de medicina, o programa estabelece um período obrigatório de atuação de dois anos no SUS.
Fonte: G1
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