Avenida Pastor Martin Luther King Jr: bandidos agem nos horários de ida e volta do trabalho Foto: Fernando Quevedo / Fernando Quevedo/4.3.2010 |
Em março deste ano, foram registrados 6.183 roubos a pedestres em todo o estado — uma média de quase 200 casos por dia. O crime, porém, é concentrado em algumas áreas. E, dentro delas, em ruas específicas. O EXTRA levantou, entre as 139 delegacias do Estado do Rio, as dez com mais ocorrências desse tipo de crime, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Elas representam 28% de todos os roubos registrados. Nas áreas dessas distritais, dez ruas responderam por 187 roubos em março, o equivalente a um crime a cada quatro horas, em média. No topo do ranking, estão avenidas ou rodovias da Região Metropolitana: as vias expressas são as preferidas dos criminosos.
Das dez ruas com mais registros de roubo a pedestre, quatro ficam na capital, outras quatro, na Baixada, e duas estão localizadas em São Gonçalo. A maior parte dos crimes ocorre em dois períodos do dia: das 6h30m às 9h e das 17h às 20h. Justamente os horários em que há mais pessoas nas ruas.
A Avenida Pastor Martin Luther King Jr aparece em primeiro lugar nos números de roubo a pedestre. Apenas na área da 39ª DP (Pavuna), foram 27 registros em março, quase um por dia. A Zona Norte concentra as áreas com maior número de registros na capital. Além da Martin Luther King, estão na lista a Avenida Brasil — que também chega à Zona Oeste — a Avenida Vicente de Carvalho, no bairro de mesmo nome, e a Estrada do Portela, em Madureira.
Na Baixada, das quatro vias com mais registros, duas são rodovias: os trechos da Via Dutra que cortam as áreas de delegacias em São João de Meriti e Nova Iguaçu e a Washington Luiz na área da 59ª DP (Duque de Caxias).
As distritais de São João de Meriti e Duque de Caxias, estão em primeiro e segundo lugares na lista das delegacias com maior número de registros.
Nas duas, foram feitas 462 ocorrências de roubo a pedestre apenas em março.
Nas duas, foram feitas 462 ocorrências de roubo a pedestre apenas em março.
Em São Gonçalo, as piores vias são a Avenida Presidente Kennedy, no Centro, e a Rua A, em Alcântara.
Bandidos preferem áreas próximas a estação de metrô e pontos de ônibus
De acordo com policiais militares do 41º BPM (Irajá)— área cruzada pela Avenida Pastor Martin Luther King Jr — as proximidades da estação de metrô do bairro, nos horários de ida e volta do trabalho, são os alvos principais dos bandidos.
Com ou sem armas, eles rendem pedestres, sobretudo mulheres, de bicicleta ou de carro.
Com ou sem armas, eles rendem pedestres, sobretudo mulheres, de bicicleta ou de carro.
Na Avenida Vicente de Carvalho, os roubos a pedestres são espalhados pela via e pelos horários. O mesmo acontece na Estrada do Portela. Já na Avenida Brasil, a maior parte dos roubos acontece nos pontos de ônibus.
Em nota, a PM afirma que, segundo os dados do ISP, “houve uma redução no mês de março de 11,9% no roubo a transeunte em todo estado. Segundo análise da área operacional da PM, tal redução já reflete as ações desencadeadas desde o início do ano e que envolvem o mapeamento dos principais pontos de incidência dos chamados crimes de rua, com a realização de operações de revista e apreensão de motos”.
Veja a íntegra da nota:
Veja a íntegra da nota:
“Segundo os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), houve uma redução no mês de março de 11,9% no roubo a transeunte em todo estado. Segundo análise da área operacional da PM, tal redução já reflete as ações desencadeadas desde o início do ano e que envolvem o mapeamento dos principais pontos de incidência dos chamados crimes de rua, com a realização de operações de revista e apreensão de motos. Somente no primeiro trimestre desse ano, os batalhões receberam o reforço de mais 1.400 policiais militares. Desde a semana passada, mais 500 policiais foram deslocados para as unidades de Niterói, São Gonçalo, Baixada Fluminense e interior do estado.
Excluindo a atuação nas rodovias federais citadas, cuja atribuição é da Polícia Rodoviária Federal, a PM tem realizado ações rotineiras de combate ao crime, que culminaram com a apreensão recorde de fuzis dos últimos anos nesse período”.
Fonte: Paolla Serra/Extra
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