Foi sepultado por volta das 13h40 deste domingo (17 de maio), o corpo de Elias Gleizer no Cemitério Israelita, na Avenida Automóvel Clube, no Jardim Redentor, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.
Rosa Amar, única irmã do ator, veio de São Paulo acompanhada pela filha Simone. A cerimônia contou também com a presença de amigos, já que elas eram as únicas familiares do artista.
O Ator foi enterrado no Cemitério Israelita, no Jardim Redentor, em Belford Roxo |
José Ribamar de Almeida, dentista do ator, lembrou os últimos dias com ele: "Tínhamos uma amizade de 30 anos. Ele preferia caminhar sozinho, ele caiu, mas estava consciente, brincando".
No último dia 6, foi esse dentista que pegou Elias em casa e o levou ao seu consultório, onde o ator caiu da escada rolante, quebrando cinco costelas e perfurando o pulmão, o que levou ao óbito.
Desde 2011, o ator sofria com um problema renal crônico e passou por várias internações de lá para cá.
Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer surgiu na TV Tupi, no fim da década de 1950. Fez a novela "José do Egito", em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros na própria Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos na emissora pioneira. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixavam-se sempre em variados papéis.
Se transferiu para a Band com a falência da Tupi, onde fez "Meu Pé de Laranja Lima", dente outras novelas. Depois de uma passagem rápida pelo SBT, se transferiu para a Globo, onde sua primeira novela foi "Fera Radical". Lá, fez mais de 20 tramas também.
Entre seus papéis mais marcantes, estão o Jairo, de "Tieta", o tio Zé de "Sonho Meu", o Canequinha de "Anjo de Mim", e, principalmente, o Vô Pepe de "Era uma Vez", em 1998, onde acabou caindo nas graças do público infantil.
Elias Gleizer nunca se casou e não teve filhos. Nas suas redes sociais, a Rede Globo lamentou a morte do ator.
O ator também participou da minissérie "Chiquinha Gonzaga" (1999), de Lauro César Muniz e Marcílio Moraes. Em 2010, emendou duas novelas: "Tempos Modernos", de Bosco Brasil, e "Passione", de Silvio de Abreu. Três anos mais tarde interpretou o cigano Manolo em "Flor do Caribe" (Walther Negrão).
Além do trabalho em novelas e minisséries, Elias também fez participações em "Malhação" e no humorístico "Zorra Total". O ator ainda atuou no cinema em "Didi Quer Ser Criança", dirigido por Alexandre Boury e Fernando Boury, com Renato Aragão (2004).
Fonte: Regiaonoroeste
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