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Socorrista faz sucesso entre motoristas e até já se acostumou com as cantadas. Moradora de Belford Roxo, Dayene é técnica de enfermagem desde os 17 anos.

Dayene Dias é de Belford Roxo Foto: Extra / Mazé Mixo
“Brincam que vou matar as vítimas do coração. Sempre pedem meu telefone”, diz a socorrista 
Quando Dayene Dias, de 25 anos, estaciona a ambulância e começa a cuidar das vítimas de acidentes na Rodovia Washington Luís (BR-040), todos ficam surpresos.

Com 65kg bem distribuídos por 1,63m, morena de cabelos lisos e curvas acentuadas, a socorrista ajuda quem perdeu a direção.

Algumas fotos como modelos Foto: Gustavo Azeredo / Extra
Ela faz até rapel para resgatar os que desceram a ribanceira. Ao volante, atropela o preconceito num lugar pouco acostumado à presença feminina.

Moradora de Belford Roxo, Dayene é técnica de enfermagem desde os 17 anos.
Trabalhou no Hospital Getúlio Vargas, no Rio, e começou como socorrista na Linha Amarela.

Há quatro anos está na Concer, que cuida da BR-040.
Nos atendimentos, escuta todo tipo de gracinha. Ela diz estar acostumada e garante que nunca se sentiu desrespeitada:
— Quando chego, as pessoas apontam e brincam. Dizem que vou matar as vítimas do coração e já pediram meu telefone diversas vezes. Mas também falam que dirijo bem e que mulher no volante não é perigo constante.

Dayene Dias tem 65kg bem distribuídos por 1,63m. Foto: Gustavo Azeredo
A carreira de modelo só começou há seis meses Foto: Gustavo Azeredo / Extra
É no Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, que ela é mais assediada.
— Quando ela chega com a ambulância, os médicos vêm rapidinho. Com a gente não é assim — brinca o colega de equipe Cristiano da Silva.

Com olho puxado, Dayene ganhou o apelido de Xing Ling no hospital. Para manter a forma, malha nos dias que não está de plantão.

A carreira de modelo só começou há seis meses. Uma amiga chamou Dayene para tirar fotos para um catálogo de biquíni. Depois, outra a convidou para fazer propaganda de roupa de ginástica.

Desde então, a socorrista fez um ensaio fotográfico, é chamada para frequentar eventos e está analisando um convite para virar ring girl:
— Estou pensando se vou aceitar. O que der para conciliar com o meu trabalho de socorrista, vou fazer .

No futuro, porém, Dayene não se vê nem como socorrista nem como modelo. Ela está no sexto período de Direito. Quando terminar, sonha virar delegada:

— Gosto da área criminal. Não sei explicar, mas acho muito interessante.
Fonte: Marina Navarro Lins/Extra
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