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Prestes a assumir, Pezão se muda para bairro da sede do governo.

Pezão aluga apartamento e anuncia secretários Foto: Marcelo Theobald
Luiz Fernando Pezão mora no Leblon, mas já alugou um apartamento na Rua Pinheiro Machado, a cem metros do Palácio Guanabara, em Laranjeiras.

Quer estar mais próximo do trabalho, já que, em 4 de abril, ele deixa de ser vice de Cabral para ser o governador de fato e de direito. Por sete meses, até as eleições de outubro, o peemedebista que calça sapato número 48 estará literalmente um passo à frente de seus futuros oponentes: terá o poder de inaugurar obras e fazer realizações. Terá uma longa agenda, a começar pelo início das obras de extensão da Via Light até a Brasil.

Como o senhor vai enfrentar esses ataques às UPPs?
A gente sabe quem estava por trás desses ataques. Do tráfico aos partidos políticos. Não falo propriamente partido. Tinha gente, militante de partido que ajudou, do bombeiro demitido ao policial demitido.
Mas isso não faz parte do jogo político?
Houve ataques às UPPs que foram políticos. Não interessava a muita gente o fortalecimento das UPPs. Tentativa de destabilização, e o tráfico, então, aproveitou. Agora, é muito diferente, em relação a quando eu entrei, em fevereiro de 2007, no Complexo do Alemão, em Manguinhos, na Faixa de Gaza e também na favela da Rocinha... Há um mês, andei, por exemplo, pelo Alemão por cinco horas tranquilo. O tráfico entra lá hoje, tenta desestabilizar e vai embora. Foge, sai correndo. Dá tiro de longe...
Mas e suas medidas na área...
É um processo. Acho que, cada vez mais, vamos fortalecer essas comunidades, principalmente Alemão e Rocinha.
Quantos secretários o senhor mudará a partir de 4 de abril?
Ainda não sei. Escolhi a subsecretária de Transportes, Tatiana Vaz Carius, para ocupar a pasta (o atual, Julio Lopes, será candidato a deputado federal). Para o lugar do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, vou colocar o atual chefe de gabinete dele, Leonardo Espíndola. E, para o lugar do Wilson Carlos (Governo), entrará o atual chefe de gabinete, (Affonso Henriques) Monnerat.
E para a Baixada Fluminense, o que o senhor pensa em fazer como governador do estado?
Eu quero dar início à obra da Via Light, ligando a Avenida Brasil. Já está licitado. Quero fazer isso no dia 5. No primeiro ato, ir para a Baixada Fluminense e lançar essa obra. Também quero fazer um grande plano diretor das cidades da Baixada e entregar para os prefeitos da região, para ter uma ocupação ordenada no entorno do Arco Metropolitano.
E a área da Saúde? Foi um problema na gestão do Cabral...
Com as Organizações Sociais (OSs), melhorou muito. Aqui no Rio, a pessoa às vezes tem um plano de saúde, não é atendido e critica a Saúde (pública). Vou tomar algumas medidas. Quero ter ligação com o cliente. Criar uma central telefônica (call center), uma ouvidoria nossa para mandar para o paciente a informação de quanto foi gasto com ele num hospital da rede pública.
E mais?
Quero usar um sistema de torpedo (no celular) para avisar a data de um exame. Tem muita gente humilde, o cara vai no dia errado... No cartão saúde, terá tudo, a vida inteira dele. Vamos saber qual município está atendendo o paciente. Privilegiar os municípios que fazem o dever de casa no atendimento. Eles têm que ser mais bem remunerados do que os que não atendem. Quero também criar um órgão para a Região Metropolitana.
Fonte: Extra Online
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