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Ex-Secretario de Educação de Belford Roxo dá entrevista ao Jornal o Dia e crítica gestão de Prefeitos da Baixada.

'Muita verba, pouco resultado'. Especialista critica política de saneamento da Baixada
Blog do Lote XV: Com este tema o Prof. Hélio Porto ou "Helinho" como é chamado pelos mais chegados, início sua entrevista ao Jornal O Dia, onde criticou duramente as gestões municipais dos Prefeitos da Baixada Fluminense.

Nos chama a atenção que ele primeiro não mencionou, quando criticou as nomeações realizadas nos municípios, que ele assumiu a pasta da Secretaria de Educação em 2011 ( Que não é a sua área de atuação profissional) no município de Belford Roxo e lembrando uma mensagem deixada por ele na época “Temos que fazer da educação belforroxense uma vitrine na Baixada...", observamos que o "Especialista em Planejamento Urbano", não conseguiu fazer jus ao seu alto salário como pudemos observar com o fraco desempenho da cidade no IDEB 2012, segundo convocaram os professores concursados que precisaram entrar na justiça para serem empossados e boa parte deste concursados apenas foram empossados após a posse do Prefeito Dennis Dauttmam.

Helio Porto durante sua posse como Secretário de
Educação de Belford Roxo em Nov/2011.
O ex-secretario e alguns de seus subordinados da época foram alvo de investigação do Ministério Público, no inquérito que investiga o desvio de verbas como pode ser acompanhado no link abaixo em matéria republicada no Blog Belford Roxo Online: http://belfordroxoonline.blogspot.com.br/2012/02/corrupcao-em-belford-roxo.html e ou http://belfordroxoonline.blogspot.com.br/2012/02/desordem-na-secretaria-municipal-de.html

Deixo uma pergunta no ar: Será que precisamos de especialistas ou de pessoas que tenham coragem de fazer o que é certo e necessário fazer? Criticar os outros é muito fácil... Quero ver fazer a diferença. Blog do Lote XV.
Acompanhe agora a matéria do Jornal O Dia:
Especialista em saneamento básico e planejamento urbano, o historiador Hélio Porto, também já foi secretário de Habitação de Nova Iguaçu e critica a política de saneamento da Baixada, responsável, segundo ele, por mais de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 68 bilhões) em investimentos e projetos que não resultaram nem em mais água encanada e nem em fim de valas a céu aberto. Ele critica também a falta de investimentos de prefeitos da região.

O DIA: A Baixada Fluminense tem recebido nos últimos anos recursos dos mais variáveis. No entanto, o que se vê são sérios problemas de abastecimento de água e quilômetros de esgoto a céu aberto, problemas que se acumulam há muitas décadas. Qual o motivo?
HÉLIO PORTO: Se somarmos todos os investimentos nos últimos 30 anos, nos 13 municípios da Baixada, veremos que não foi por falta de recursos que a região hoje sofre com esses problemas. Desde o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), em 1992, durante a gestão do governador Marcello Alencar, foram mais de 30 bilhões de dólares (o equivalente a R$ 68 bilhões). A promessa de universalização do abastecimento de água na região até o ano 2000 não foi cumprida.

O problema que aconteceu em Campo Grande na semana passada, com o rompimento da adutora da Cedae, pode acontecer também na Baixada?
O risco é muito grande. As adutoras estão em péssimo estado de conservação. Não há manutenção. Há risco, inclusive, com as estações de tratamento de esgoto, que também estão abandonadas.

Ainda como Secretário de Educação de Belford Roxo.
Qual o percentual de água tratada na Baixada? E de esgoto tratado?
Na Baixada, a média de esgoto coletado é de apenas 35%. Já o índice de esgoto tratado, aquele que não vai para os rios, mas para redes coletoras, é de apenas 11%. Em alguns municípios, como Queimados, São João de Meriti e Japeri, o índice de esgoto tratado é zero. Já o índice de água tratada é maior, chega a 82% em toda a Baixada, mas isso significa dizer apenas que existe cano, não que existe água para distribui-la. O abastecimento regular na Baixada é algo raro.

Com esses constantes problemas de falta d’água na Baixada Fluminense, qual a responsabilidade da Cedae no assunto?
A responsabilidade é total. Esses problemas representam a falência do modelo de gestão da Cedae, empresa que não apresentou um projeto para a Baixada. A melhor saída seria a formação de um consórcio metropolitano, em que os municípios participassem da solução dos problemas. Não adianta fazer um projeto para a falta d’água em Belford Roxo, se o problema também é de Meriti ou de Duque de Caxias.

Qual a parcela de responsabilidade dos prefeitos?
Não há vontade política dos prefeitos da Baixada. Em primeiro lugar, os prefeitos não nomeiam técnicos para os cargos, preferem nomear cabos eleitorais. Em função disso, não há projetos para a área de saneamento. Quando são apresentados, são feitos com falhas e, geralmente, o dinheiro do governo federal é devolvido. Muitos prefeitos não investem em esgoto tratado porque alegam que isso não dá voto, já que os canos de esgoto ficam debaixo da terra, não aparecem para o eleitor. Isso resulta na falta de melhor qualidade de vida da população, que sofre cada vez mais com problemas frequentes de saúde.
Fonte: O Dia
Edição: Blog do Lote XV
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