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MAIS MÉDICOS: Rio é a 9ª cidade com mais selecionados e deve receber 23 profissionais, Belford Roxo receberá inicialmente 5 profissionais.

BRASÍLIA – Goiânia, capital de Goiás, é a cidade que deve receber mais profissionais do programa Mais Médicos: 44 dos 1.753 médicos selecionados para participar do programa foram selecionados para a cidade, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. As onze cidades que mais receberão médicos são capitais. O Rio de Janeiro deve receber 23 médicos, sendo a 9ª cidade que mais receberá profissionais do programa. O número de convocados, no entanto, ainda pode mudar.
Salvador deve ser o destino de 43 profissionais, seguida por São Paulo (42 médicos); Manaus (40); Belo Horizonte (38); Fortaleza (30); Porto Alegre (25) e Recife (24). Abaixo do total de médicos recebidos pelo Rio, vem Curitiba, destino de 21 profissionais; e João Pessoa (20).
Para todo o Estado do Rio foram escolhidos 89 médicos na primeira seleção do programa, que irão para as seguintes cidades, além da capital: Belford Roxo (5), Duque de Caxias (19), Guapimirim (5), Itaboraí (4), Itaguaí (11), Japeri (1), Mesquita (7), Nova Iguaçu (1), Paracambi (4), Queimados (3), São Gonçalo (3), São João de Meriti (1) e Seropédica (2).
Dos 1.753 médicos selecionados, 84 vão para 23 distritos sanitários indígenas localizados em municípios dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os outros 1.669 médicos foram alocados em 626 cidades diferentes.
Entre as capitais, Belém e Porto Velho receberão médicos apenas nos distritos indígenas localizados nesses municípios. Maceió, por sua vez, não será o destino de nenhum profissional. As outras 24 capitais vão ter médicos pelo programa.
São Paulo teve 6,4% de sua demanda atendida
O número de médicos selecionados ficou longe do que foi pedido pelos municípios. A unidade federativa que receberá número de médicos mais próximo do que solicitou é a Paraíba, que teve 25% de sua demanda atendida. As cidades do estado pediram 209 profissionais e terá 53 dentro do programa. Do outro lado está São Paulo, que esperava 2.197 médicos, mas receberá apenas 141 profissionais (6,4% do pedido) do Ministério da Saúde.
Além da Paraíba, somente Goiás conseguiu ver mais de 20% de sua demanda por participantes do Mais Médicos ser atendida. Goiás queria receber 564 profissionais e o ministério indicou 117 para o estado. O Rio teve 19,14% da sua demanda atendida, com 89 médicos selecionados para o estado, contra os 465 que o Estado esperava receber.
O Ministério da Saúde divulgou ontem a primeira lista com os classificados no Mais Médicos. Os 1.753 profissionais foram designados para 626 municípios onde deverão trabalhar. O número de médicos com registro profissional no Brasil inscritos no programa diminuiu mais uma vez. O total de cidades representa apenas 17,8% do 3.511 municípios que aderiram ao programa. Também serão beneficiados pelo programa 23 distritos sanitários indígenas. Ao todo, as cidades pediram 15.460 vagas. Ou seja, até o momento, é possível suprir 11,3% da demanda. Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão no interior, e o restante na periferia das grandes cidades.
O total de médicos destacados para cada cidade ainda pode sofrer alterações, por dois motivos. O primeiro é que os médicos ainda tem que homologar sua inscrição até as 16h de sábado, dizendo se aceitam ou não a cidade indicada pelo Ministério da Saúde. O segundo motivo é que outros 507 médicos escolheram cidades em que não havia mais vagas, e poderão fazer uma nova escolha até segunda-feira.
Andifes se manifesta a favor do programa
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) se posicionou nesta sexta-feira a favor do programa Mais Médicos. Em nota, a associação informa que vai colaborar “para o aprimoramento e a implantação do projeto no país”.
“Considerando a necessidade do fortalecimento do SUS, o respeito aos profissionais de saúde, e uma especial atenção para a saúde básica, sobretudo, para a saúde familiar, a instituição entende como sendo natural que as universidades federais sejam interlocutoras destacadas desta política pública”, diz um trecho da nota.
A associação também se posicionou a favor de novos cursos de medicina e da mudança da estrutura de residência médica. 
Fonte: G1
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