
Depois de um crescimento significativo nas vendas em 2013 – passando de 36 mil unidades em 2012 para 59 mil no ano passado – e da grande demanda por discos de vinil, a Polysom decidiu aumentar seu maquinário. Com isso, a empresa pode chegar a fabricar 20 mil LPs e 10 mil compactos por mês, o que representa um aumento de 35% na capacidade de produção.


Além de relançar títulos importantes da música brasileira, a Polysom vem lançando em vinil trabalhos de artistas contemporâneos. Entre eles, nomes como Fernanda Takai, Rodrigo Amarante, O Rappa, Maria Rita, Vanguart, Marcelo Jeneci, Cícero, Silva e Los Sebosos Postizos.
“A nossa missão principal é fabricar discos para clientes diversos, notadamente os independentes, e não só licenciar e vender discos prontos. Essa segunda atividade só acontece porque a Polysom entendeu que seria a melhor forma de aquecer um mercado que ainda estava muito morno. E a estratégia funcionou perfeitamente, uma vez que o vinil no Brasil cresce em proporções assustadoras”, explica João Augusto.


“A Polysom depende diretamente do licenciamento das grandes gravadoras, donas das masters (matrizes das gravações originais), que têm colaborado imensamente”, diz João Augusto. “As dificuldades variam caso a caso, por variados motivos, mas todos os projetos acabam acontecendo. A única frustração que carregamos até hoje é de não ter conseguido aprovação para lançamento dos três discos do Tim Maia Racional. Sim, passaram a ser três depois que algumas gravações inéditas foram descobertas. É uma pena”, completa.
Para este ano, a Polysom, que prevê um crescimento de 60% nas vendas em relação a 2013, negocia o relançamento em vinil de discos de Roberto Carlos. “Não temos outros títulos acertados no momento, além dos já conhecidos, mas pode-se falar de uma grande esperança, que irá alegrar milhares de fãs: a série de caixas com os discos originais de Roberto Carlos. Não há nada certo ainda, mas temos sinais positivos da gravadora e do próprio Rei.”
Fonte: O Estadão
Foto site oesquema.com.br
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