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Família de dançarino achado morto no RJ prestará depoimento nesta quinta Parentes acreditam em crime de homofobia; corpo foi enterrado nesta quarta. Adriano Pereira foi encontrado morto em um rio com golpes de facadas.


A família do jovem Adriano da Silva Pereira, de 33 anos, encontrado morto com golpes de facada em um rio da Baixada Fluminense, na terça-feira (7), vai prestar depoimento nesta quinta-feira (9) na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Como mostrou o Bom Dia Rio, os pais acreditam em crime de homofobia.

"Como o meu irmão não tinha um relacionamento, não tinha um amante, não tinha ninguém, e nós sabíamos disso, existe a possibilidade de ser um crime de ódio sim, gerado pela homofobia. Mas isso tem que ser pesquisado, tem que ser investigado, a gente não pode afirmar que seja isso ainda", afirmou o irmão Mazé Mixo.
Adriano saiu no domingo (5) para beber com os amigos e não voltou. A família reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal (IML). O corpo do ator e produtor cultural foi enterrado na tarde desta quarta-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.

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Bloco fez homenagem a dançarino achado morto na Baixada (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com informações da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte de Adriano. Foi realizada ainda perícia no local onde o corpo foi encontrado.

Adriano era membro do grupo tambores de Olokun, adepto do candomblé e foi fundador do movimento 28 de Junho, o primeiro a apoiar as causas LGBT na Baixada Fluminense. Pelas redes sociais, as pessoas ficaram indignadas com o crime.

Adriano participava do grupo há pelo menos três anos. A página do bloco fez uma homenagem no Facebook a Adriano.

"Estou muito triste porque perdi meu melhor amigo, meu irmão de vida, que tudo indica que foi vítima de homofobia. Como pode alguém ser assassinado por ter feito uma escolha, opção de vida? Não consigo entender tamanha intolerância", disse uma outra amiga, Lu Muniz, em seu perfil de uma rede social. "Que essa homofobia declarada e que mata não faça mais vítimas", disse outra amiga de Adriano, Priscila Carneiro.
Fonte: G1
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