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"Cerco está apertando": CCJ aprova punição para quem usar centro comunitário com fim eleitoral. Prática foi e é ainda muito utilizada por "políticos oportunistas" nas cidades mais carentes.

Durante a campanha eleitoral em 2014, Fiscais do TRE lacraram Centros Sociais em Duque de Caxias que ofereciam atendimento a população em troca de votos. Prática é muito comum na Baixada Fluminense.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (9), o Projeto de Lei Complementar 443/09, do deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que pune pela legislação eleitoral quem fizer uso indevido de centro social para fins eleitorais, inclusive com cassação de registro e mandatos, e com inelegibilidade por oito anos.

O projeto original estabelecia pena de inelegibilidade por três anos, mas o relator, deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), fez uma atualização porque a proposta foi apresentada antes da aprovação da Lei Complementar 135/10 (Lei da Ficha Limpa).

Ele frisou que a Justiça Eleitoral já vem buscando caracterizar como abusiva a exploração de centros sociais com finalidade eleitoral. "Não temos dúvida de que o exame do caso concreto permitirá separar os atos legítimos de solidariedade e benemerência de outros de cunho assistencialista com claro viés eleitoral", disse.
Apesar da aparência inofensiva e boa, já esta mais que provado o caráter principal dos centros sociais, a manipulação do voto da população e a perpetuação dos mandatos de políticos que enriquecem em detrimento a manutenção dos problemas das cidades que os beneficiam. Imagem Ilustrativa da Internet.
O texto inclui o uso dos centros comunitários e assemelhados entre as hipóteses de denúncia, juntamente com abuso do poder econômico, de autoridade, e uso indevido de meios de comunicação. Os efeitos desse tipo de ação atingem não só os candidatos, mas todos que tenham contribuído para a prática do ato indevido ou abusivo.

De acordo com Chico Alencar, a proposta foi elaborada a partir das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que apontou o uso de centros sociais ou comunitários e de meios de comunicação social em benefício de candidatos e de partidos políticos.

Tramitação
A proposta ainda será analisada pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara
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