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Prefeitos eleitos das maiores cidades da Baixada Fluminense planejam ações conjuntas.

Construção de novo hospital, reforma de escolas e creches, programas de asfaltamento nos bairros... As promessas foram muitas durante a corrida eleitoral. Com o poder da caneta nas mãos, os novos prefeitos vão enfrentar agora a dura realidade da crise financeira em suas cidades. Mas para lidar com o caos financeiro que assola a região, eles prometem se unir.

— Nossa relação é muito boa. Já temos uma amizade antes de sermos prefeitos. Na política, só reforçamos isso. Hoje mesmo, estivemos conversando, nós quatro, e vamos nos unir em prol desses quatro maiores municípios da Baixada. Queremos uma parceria para ir a Brasília juntos. Chegar quatro prefeitos, das maiores cidades da Baixada, juntos lá em Brasília é outra coisa — declara o prefeito eleito em Belford Roxo, Waguinho (PMDB): — O Washington (Reis) sempre fala, por exemplo, da ideia de termos um hospital federal de grande porte na região, para atender Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Queimados.

De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal, elaborado pelo Sistema Firjan e divulgado este ano, há nove prefeituras da Baixada em situação fiscal crítica, inclusive as quatro maiores.

Para Luís Carlos Ferreira dos Santos Junior, advogado da área tributária do Gasparini, De Cresci e Nogueira de Lima Advogados, todos os eleitos precisam equilibrar as contas públicas.
— Dentre tais medidas, podemos citar: a instituição de parcelamentos de débitos já existentes de IPTU e ISS para os contribuintes inadimplentes; instituição de benefícios fiscais para os pequenos e médios empreendedores dos municípios, de modo a estimular a produção econômica; e o combate à sonegação fiscal — lista: — Unidos, podem pensar em sistema de transporte integrado, despoluição da Baía de Guanabara e compartilhamento de informações para segurança.

Dos quatro eleitos, nas maiores cidades da região, três desbancaram candidatos da atual gestão. Para o professor de Direito da PUC-Rio, Manoel Peixinho, isso mostra que os eleitores da Baixada estão mais críticos:
— Houve um amadurecimento do eleitor que hoje sabe muito bem distinguir se o candidato que tem a máquina fez uma boa prefeitura.

Waguinho, prefeito eleito em Belford Roxo
Eleito pela primeira vez ao cargo de chefe do Executivo do município, o político do PMDB quer reabrir a UPA do Bom Pastor e a Unidade Mista do Lote Quinze já nas primeiras semanas do governo. Waguinho confirmou que seu vice, Márcio Canella (PSL), será uma espécie de supersecretário da gestão.

A Saúde será sua prioridade?
Sim. Vamos reabrir a UPA do Bom Pastor e a Unidade Mista do Lote Quinze logo nas primeiras semanas. São dois prontos-socorros 24h. No dia 2 de janeiro, já começaremos um mutirão nas duas unidades para poder equipar e botar para funcionar. Nós também vamos despachar de lá. Só vamos sair quando as duas estiverem funcionando.

A Educação de Belford Roxo é o último lugar da Baixada no Ideb. O que vão fazer de imediato para melhorar esse índice?
Não vamos construir nem creche nem escola nesse primeiro momento. Nesse início, temos que reformar as creches e as escolas que existem porque elas estão em estado precário, abandonadas. Vamos fazer reforma em todas essas unidades. Também vou chamar os profissionais da área para que se empenhem. O governo vai fazer a parte dele, que é pagar o salário em dia. Todos vão ter que arregaçar as mangas e trabalhar sério. Meus secretários de Educação e Saúde serão pessoas com perfil técnico.
Fonte: Extra
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