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Representantes LGBT cobram explicações sobre assassinato da transexual Samily em Belford Roxo.

BELFORD ROXO - Representantes de movimentos LGBT da Baixada Fluminense estiveram na sede da Divisão de Homicídios (DH) da região para cobrar da Polícia Civil a investigação de assassinatos envolvimento homossexuais. Um deles foi a da transexual Samily Guimarães, de 22 anos, morta na noite da última quinta-feira em Belford Roxo. Segundo informações que chegaram através do Centro de Referência LGBT da Baixada, a morte de Samily teria motivos homofóbicos.

— Viemos conversar com o delegado do caso para termos informações mais concretos sobre isso. Recebemos denúncias de que foram crimes relacionados com homofobia, mas também apurar exatamente o que aconteceu — afirmou Shalerne Rosa, de 38 anos, coordenadora do Centro de Referência.

Samily foi assassinada em Belford Roxo.
Além dela, estiverem presentes na DHBF: Fabiano Abreu, coordenador do Rio Sem Homofobia, Neno Ferreira, subcoordenador do Rio Sem Homofobia e Bruno Costa, vice-presidente da ONG Triângulo Rosa, de Belford Roxo.

Samily levou dois tiros na cabeça e um no peito na Avenida Atlântica, no bairro Xavantes, em Belford Roxo, na noite de quinta-feira. Nenhum pertence da vítima, uma mulher transexual, foi levado. Ela teria sido atingida por ocupantes de um carro que dispararam tiros quando Samily caminhava pelo local.

Segundo o Rio Sem Homofobia, outros dois assassinatos na Baixada desde sexta-feira estão com suspeitas de homofobia. Eles cobram explicações sobre a morte do jovem Mateus Eloi, morto a tiros em Belford Roxo, e Paulo Veríssimo, encontrado morto a facadas dentro de casa, em Nova Iguaçu.

— Não vamos deixar esses casos no esquecimento. Não vão virar estatística — disse Fabiano Abreu.
Fonte: Extra
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