“Não é uma tarefa simples. Todos os produtos subiram de preço, mas sempre há alternativas”, destaca a nutróloga Tamara Mazaracki.
Segundo a tabela de preços da Prefeitura do Rio, que serve para observar a evolução de valores, o quilo do tomate subiu 148% do início de janeiro até a primeira quinzena de abril, seguido do preço da cenoura (114%), da cebola (88%) e da batata (80,5%), os itens básicos que mais encareceram para o consumidor.
ALTERNATIVAS
Tamara Mazaracki indica alternativa para o tomate. “Estamos falando de um item que é praticamente insubstituível, mas há uma saída. Compre o tomate fresco apenas para a salada. Para fazer o tradicional molho, há alternativa viável que é comprar o enlatado, que é geralmente importado, e parte de R$2,69 a lata”, destaca ela.
Foto: Arte: O DiaAlém das substituições, o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), alerta para a variação de preços de acordo com a região. “Os preços podem variar muito de uma esquina para outra”, afirma.
Pechincha e substituição
ara fazer o dinheiro render, duas alternativas são apontadas pelos consumidores. A primeira delas é sair dos supermercados e partir para as feiras livres. “Na feira a gente consegue barganhar, o que não é possível no mercado”, diz o advogado Lincoln Costa.
Em segundo, a tradicional substituição de um alimento caro pelo mais barato. Nessa hora, no entanto, é preciso ter cuidado. “Não se deve trocar a batata por pão ou biscoito”, completa a nutróloga Tamara Mazaracki.
Batata-doce e berinjela são boas opções
Enquanto muitos itens tiveram expressiva elevação de preço, outros que se mantiveram mais estáveis podem surgir como boas alternativas. É o caso da batata-doce e do aipim, que podem substituir a tradicional batata inglesa.
O primeiro ficou 11% mais barato em relação ao preço apresentado em janeiro, enquanto o segundo encareceu 43% (mas tem sabor mais parecido com a batata, que subiu 80%). Já a berinjela ficou 14% mais barata.
Fonte: O Dia