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Com gritos de 'justiça' e 'queremos segurança', cerca de 300 pessoas protestam contra a morte de Tayenne em Belford Roxo

Com gritos de 'justiça' e 'queremos segurança', cerca de 300 pessoas realizaram, na tarde deste domingo (04 de janeiro), uma manifestação em Belford Roxo, para protestar contra a morte da jovem Tayenne Rodrigues, de 22 anos, assassinada no último dia 31 após passar o Réveillon em Copacabana.

A caminhada durou cerca de 40 minutos. Familiares e amigos vestiam branco, carregavam faixas e cartazes pedindo paz e segurança. A empresária Clarice Valin, de 48 anos, e Rogério Silva de Oliveira, de 51, foram os criadores do movimento. "O objetivo é dar um grito e manifestar a nossa revolta para que a Tayenne não seja apenas mais uma vítima na estatística.

Não iremos ficar calados!", disse Clarice.
Segundo familiares, a jovem estava com uma passagem comprada para a primeira viagem da vida, que seria para o Morro de São Paulo, na Bahia. Tayenne foi criada pelos avós, Mariza Pinto Rocha, de 77 anos, e José Francisco da Silva, 79 anos, desde os três meses de idade. Segundo a avó, após o Réveillon, Tayenne iria almoçar com eles.

Por volta das 7h10, veio um rapaz e chamou Mariza, dizendo que a neta estava ensanguentada. Ela foi socorrida ainda com vida e levada para o Hospital Municipal de Belford Roxo (Joca), mas não resistiu. "É uma dor que não tem remédio que cure", disse a avó.

Edoabreu Filho, de 57 anos, aposentado e pai da Tayenne também estava na manifestação. "Só vou sossegar quando eu tiver a certeza que a pessoa que matou a minha filha estiver presa". Segundo ele, a filha comprou na semana passada, uma roupa de Papai Noel para ele, para fazer uma surpresa para as crianças da família no Natal.
Dentro do bolso de Tayenne tinha uma pulseira e um cordão de ouro, que ela colocou lá com medo de ser assaltada "a gente sabe que ela não vai voltar, mas queremos com essa caminhada promover a paz e a justiça", completou o pai da jovem.

O prefeito de Belford Roxo não pode estar presente, mas enviou um representante, o secretário municipal de governo Wagner Dantas "a prefeitura se solidariza, mas pouco pode fazer por segurança, que é obrigação do Estado".
Nem mesmo a forte chuva que caiu já no fim da manifestação em frente a Delegacia de Homicídios foi capaz de desanimar as pessoas.
Fonte: O Dia / Notícias de Belford Roxo
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