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Criança de 3 anos morre após ser agredida em Belford Roxo. Suspeito cuidava do menino e do irmão gêmeo dele, a pedido da mãe. Ele negou o crime.

O pai de santo Alan da Silva Souza Santos, de 24 anos, foi preso suspeito de cometer o crime - Marcelo Piu / Agência O Globo
O pai de santo Alan da Silva Souza Santos, de 24 anos, foi preso como suspeito da morte de uma criança de 3 anos na noite deste domingo, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ele negou o crime. Segundo a polícia, a mãe do menino, a garçonete Aline Silva de Moura, de 29 anos, deixou seus os dois filhos gêmeos com o acusado para ir trabalhar. A outra criança não teve ferimentos e foi encaminhada ao Conselho Tutelar, onde ficará até a conclusão do crime. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) vai investigar o caso.

Aline, que mora em Saracuruna, em Duque de Caxias, contou que levou os dois até a casa de Alan, na Vila Sarapuí, no mesmo município, por volta do meio-dia de sábado, e as pegaria no domingo:

— Eu perguntei ao Alan se ele poderia ficar com eles, no fim de semana, porque eu ia trabalhar no sábado à noite e no domingo de manhã. No sábado, liguei por volta das 16h30m, e Alan me disse eles estavam bem, que haviam brincado e estavam dormindo. Mas neste domingo, eu não consegui falar com eles — contou ela, que conhecia Alan há dois anos e o considerava de confiança — No período que trabalhei de carteira assinada, ele ficou um mês com meus filhos e não fez isso, e agora, em dois dias, ele tirou a vida de um deles. Não estou entendendo nada. Lutei muito para ter esses dois, lutei muito. — lamentou ela, que criava os gêmeos sozinha, sem o apoio do pai das crianças.
A mãe Aline Silva de Moura, de 29 anos: ela deixou as crianças com o acusado para ir trabalhar - Marcelo Piu / Agência O Globo
O pai de santo, com a ajuda de um vizinho, levou a vítima até a UPA de Sarapuí, por volta das 18h deste domingo. O amigo foi quem entrou com a criança na unidade, enquanto o suspeito esperava no carro. Quando Alan soube da morte, ele ainda tentou fugir, mas foi encontrado pela polícia. O acusado negou o crime a alegou que o menino havia passado mal.

O laudo médico concluiu, porém, que a criança teria sofrido uma lesão na região do peito, que causou uma hemorragia interna. Os agentes ainda não sabem como ocorreu a agressão.

De acordo com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Alan vai responder por homicídio qualificado, sem chance de defesa para a vítima, e pode pegar até 30 anos de reclusão.

Aline conheceu o pai de santo há cerca de dois anos, quando começou a se consultar com ele. Segundo ela, Alan mora sozinho e nunca teve atitudes agressivas:

— Ele morou na minha casa uns dois meses, e nunca agrediu as crianças. Eu não sei o que houve. Estou tentando entender o que deu na cabeça dele para fazer isso. Minha comadre até comentou como o Alan cuidava bem dos meninos.
Fonte: POR DAYANA RESENDE/O Globo
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