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Mortes aumentam em Belford Roxo.

Baixada Fluminense foi a única região do estado a registrar aumento nos índices de mortes de suspeitos em confrontos com a polícia. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a taxa de autos de resistência cresceu na comparação entre os primeiros trimestres de 2012 e 2013. No 39º BPM (Belford Roxo), o índice quase dobrou.
A Baixada também lidera as taxas de homicídios dolosos (com intenção de matar) e de sequestros-relâmpago. Novamente, o 39º BPM puxa as estatísticas para cima nos casos e tentativas de assassinato e encontros de cadáver.
De acordo com o comandante do batalhão, tenente-coronel Washington Freire, a guerra de quadrilhas na cidade está por trás da piora dos números. O oficial cita a escalada na apreensão de armas, de 184%, para ilustrar a tese e os consequentes autos de resistência.
Em números absolutos, houve 23 criminosos mortos pela polícia de janeiro a março na Baixada, contra 17 casos no primeiro trimestre de 2012. Já os cadáveres encontrados passaram de 43 para 44 na mesma comparação.
Procurada, a Secretaria de Segurança se justificou, por meio de nota, afirmando que houve crescimento das operações policiais na região, sobretudo em Belford Roxo, e citando o aumento de prisões e das apreensões de drogas e armas, “o que mostra que a polícia está realizando constantes ações na região”.
De fato, houve incremento de 54,62% na apreensão de drogas na região. Apesar de reconhecer a alta dos números, a secretaria os considera reduzidos: “O baixo número absoluto de casos de homicídio decorrente de intervenção policial (auto de resistência) e encontros de cadáveres não pode ser analisado através de porcentagem com risco de falsa interpretação dos dados embora o mês de março tenha tido um aumento absoluto”.
Sobre a possibilidade de as estatísticas estarem relacionadas à fuga de traficantes da capital, devido à instalação das UPPs, a secretaria admite a migração, mas afirma não haver indícios de um deslocamento em massa que interfira nas ocorrências criminais na Baixada.
Para o comandante do 39º BPM, houve uma mudança na atuação dos criminosos:
— No dia a dia, temos apreendido muitas armas, pistolas, fuzis e submetralhadoras. Aparentemente, eles têm mais armamento disponível. Eles têm nos enfrentado mais e há uma situação conflagrada nas favelas por conta das disputas pelo controle do tráfico. Tanto que o roubo de carros aqui é mais para transporte deles de uma área para outra e não para roubar mais veículos.
Fonte: O GLOBO
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